O fósforo é de longe o elemento mais estudado quando se pensa na dinâmica dos nutrientes em solos altamente intemperizados. Isso ocorre porque, como já foi discutido em outros artigos aqui no blog, esses solos são grandes drenos desse elemento.
A demanda de fósforo pelas plantas não corresponde à aplicação de fertilizantes fosfatados. Ou seja, o produtor rural aplica mais fósforo do que a planta necessita para o seu crescimento, desenvolvimento e conseqüente produção. Essa questão já foi levantada em outro artigo aqui no Agrosenso. Nesse sentido, surgem algumas perguntas que merecem nossa atenção:
1) É possível que ocorra a saturação dos solos por fósforo através da aplicação de fertilizantes em excesso com o passar do tempo?
2) Existem metodologias apropriadas para avaliar o nível de saturação ou o grau de saturação por fósforo do solo?
3) Quais as possíveis implicações do excesso de fósforo na química, física e qualidade ambiental desses solos?