No Brasil existem basicamente dois tipos de adubação, quanto ao seu objetivo, a de correção e a de manutenção. A adubação de correção é geralmente recomendada quando se tem solos com teores baixos de nutrientes. Sua finalidade é, como o próprio nome diz, corrigir os teores para níveis adequados ou bons. Esse tipo de adubação é recomendado para nutrientes que não são facilmente perdidos por lixiviação, volatilização, evaporação e desnitrificação, ou seja, o fósforo.
Outra modalidade é a adubação de manutenção. Ela é utilizada para suprir a quantidade demandada pela soma do que é utilizado pela cultura, lixiviado, volatilizado ou perdido de outra forma. A adubação de correção também pode ser realizada ao longo dos cultivos através de aplicações que excedem as necessidades e as perdas. Isso é possível para casos em que as limitações de crescimento pelos baixos níveis do elemento no solo são pequenas. Fatores como o tipo de fertilizante, a concentração do nutriente nele, sua granulometria, solubilidade, os atributos do solo, os teores do elemento no solo, a cultura de interesse, o rendimento esperado e a relação entre o preço do fertilizante e da produção são alguns fatores dentre os vários que ajudam a definir quanto de fertilizante deve ser utilizado. Entretanto, no Brasil a forma mais comum de se recomendar a adubação é com base em tabelas ou quadros simplificados de recomendação de fertilizantes. Para isso, geralmente utiliza-se o resultado da análise de solo e a produção esperada.
Como são construídos esses quadros?